Nintendo responde às críticas sobre preço do Switch 2: “Está caro? Compre o original!”

A Nintendo finalmente começou a divulgar informações oficiais sobre o tão aguardado Switch 2 — e, com elas, vieram as polêmicas. O novo console, que promete evoluções significativas em relação ao modelo original, também chegará com um preço mais salgado: US$ 449,99 nos Estados Unidos.

💰 Um salto no preço — mas com justificativas

Em comparação, o primeiro Nintendo Switch foi lançado em 2017 por US$ 299,99. Além disso, jogos de lançamento do novo console, como Mario Kart World, podem custar até US$ 79,99, o que representa um aumento em relação aos tradicionais US$ 59,99 da geração anterior.

Segundo Doug Bowser, presidente da Nintendo of America, o valor mais alto reflete melhorias como uma tela LCD maior, novos Joy-Cons e integração com o sistema social GameChat. “Estamos entregando um produto premium”, reforçou Bowser.

🗣️ A resposta direta: “Está caro? Compre o Switch original”

A declaração que mais chamou atenção, no entanto, veio quando Bowser foi questionado sobre o alto custo:
“Se está caro, temos o Switch original ainda no mercado. Ele continua sendo uma excelente opção.”

Com isso, a Nintendo deixa claro que não pretende abandonar sua base de usuários atual. O modelo original segue à venda como uma alternativa mais acessível, estratégia que deve manter os fãs da marca dentro do ecossistema da empresa.

📈 Estratégia dupla: novo console e legado

A decisão de manter o Switch original à venda pode se tornar um trunfo para a Nintendo. Com mais de 150 milhões de unidades vendidas mundialmente, o console pode alcançar um novo pico de vendas, impulsionado pelo próprio lançamento do Switch 2.

Além disso, a empresa está transferindo parte da produção para o Vietnã, a fim de reduzir custos e escapar de tarifas sobre produtos fabricados na China. Isso também deve ajudar a manter os estoques equilibrados no lançamento.

✅ Conclusão

Com o lançamento do Switch 2, a Nintendo aposta em uma linha premium, mas sem deixar para trás quem ainda prefere ou precisa de opções mais econômicas. A estratégia é clara: conquistar novos públicos, sem perder os antigos.